segunda-feira, 2 de junho de 2025

Doce mel





Doce como o Mel – Capítulo 1: A Chegada 🍯


O som das abelhas preenchia o silêncio do campo. Laura ajeitava as caixas de colmeias, os cabelos castanhos presos em um coque simples, o rosto marcado pelos anos, mas ainda carregando uma beleza forte e imponente.


O sítio era tudo que tinha. Desde que o marido partiu, ela encontrou na criação de abelhas uma razão para seguir. Forte, determinada e solitária, aprendeu a viver para si.


— Mãe, essa é Ângela — anunciou Rafael, seu filho, descendo do carro. — Ela vai ajudar por um tempo, enquanto organiza o casamento.


Laura virou-se... e sentiu seu peito apertar.


À sua frente estava uma jovem de pouco mais de vinte e poucos anos. Cabelos dourados, sorriso aberto, olhos verdes vibrantes. Trazia consigo uma energia leve, contagiante.


— Prazer, dona Laura. — Ângela estendeu a mão, mas Laura, sem pensar, a puxou para um abraço.


— Me chame só de Laura. Aqui somos todos iguais. — disse, tentando disfarçar o impacto que aquela presença lhe causou.


O olhar de Ângela era doce, curioso. Laura percebeu que, ao fitar seus olhos, algo dentro dela se remexia de um jeito estranho... e perigoso.


— Vai ser bom ter sua ajuda. O trabalho com as abelhas é simples, mas exige cuidado.


Ângela sorriu largo. — Eu sou curiosa e adoro aprender. E acho que vai ser divertido.


Laura tentou sorrir de volta... mas havia algo queimando em seu peito.



---


Capítulo 2: Entre Abelhas e Desejos


Os dias foram passando. Ângela aprendia rápido. Pegava as caixas de mel, ajudava na centrifugadora, preparava os potes... e, principalmente, fazia companhia a Laura, que há muito não sabia o que era ter alguém tão presente, tão próxima.


As conversas eram cheias de risadas. E as trocas de olhares… cada vez mais demoradas.


Um dia, enquanto mexiam nas colmeias, Ângela tropeçou e caiu contra Laura, que segurou sua cintura com firmeza. Por um segundo, ficaram ali... próximas demais.


O rosto de Laura estava a centímetros do de Ângela. O cheiro doce do mel se misturava ao perfume suave da jovem.


— Desculpa... — sussurrou Ângela, mas não se afastou. Seus olhos percorriam o rosto da outra, descendo dos olhos para os lábios.


Laura quis recuar. Quis. Mas seu corpo não respondeu.


Ao invés disso, sua mão deslizou para o queixo de Ângela, segurando-a com uma delicadeza que contrastava com a intensidade do olhar.


— Você... você me deixa confusa — sussurrou Laura.


Ângela mordeu o lábio, respirando fundo. — E você me deixa... viva.


O silêncio foi rompido por um beijo. Primeiro hesitante, depois urgente, faminto, cheio de desejo contido.


As mãos de Laura seguravam a cintura de Ângela com força, enquanto a jovem apertava os ombros dela, puxando-a para si. Era como se ambas estivessem segurando aquele desejo há dias, semanas... e agora não havia mais volta.


Ali, no meio das colmeias, entre o cheiro do mel e o calor do sol, os corpos se colaram, buscando um no outro o alívio para o fogo que queimava por dentro.


Capítulo 3: Proibido, mas Irresistível 🔥


O beijo virou carícias. As mãos percorriam os corpos, descobrindo curvas, arrepiando peles.


Laura, com seus dedos firmes, segurou o rosto de Ângela, deslizando os lábios por seu pescoço, mordiscando levemente a pele sensível, enquanto a jovem soltava suspiros baixos, desesperados.


— Aqui? — sussurrou Ângela, com a respiração falha.


— Eu não consigo esperar... — respondeu Laura, segurando-a pela cintura e a levando até a bancada de madeira do depósito.


As mãos trêmulas desabotoaram a camisa de Ângela, revelando sua pele clara, que contrastava com o tom dourado do pôr do sol que invadia o espaço.


— Você é tão linda... — disse Laura, deslizando os dedos pela barriga dela, subindo, até alcançar seus seios, que ela acariciou com uma mistura de cuidado e desejo.


Ângela puxou Laura para si, levando-a para um beijo ainda mais profundo, enquanto suas mãos exploravam, sem medo, cada parte do corpo maduro da mulher que, até então, deveria ser sua futura sogra.


O desejo tomou conta. Ali, sobre a bancada, Laura fez Ângela se esquecer de qualquer outra coisa no mundo. Seus lábios desceram lentamente, explorando cada pedaço de pele, deixando rastros de beijos, mordidas suaves, lambidas quentes... até que Ângela arqueou o corpo, gemendo seu nome, segurando seus cabelos.


Quando seus corpos explodiram juntos, ambas se olharam, ofegantes, sorrindo e assustadas ao mesmo tempo.


— Isso... isso não era pra acontecer — disse Laura, passando os dedos pelo rosto de Ângela.


— Mas aconteceu. E eu... eu não me arrependo — respondeu ela, puxando-a para mais um beijo, doce como o mel, intenso como o desejo.

Doce como o Mel – Capítulo 4: Segredos e Escolhas 🍯

O cheiro do mel ainda pairava no ar, misturado ao cheiro de desejo e de pele aquecida. Ângela estava deitada no peito de Laura, os dedos desenhando linhas invisíveis na pele dela, enquanto ambas tentavam entender o que, de fato, tinha acabado de acontecer.

— Isso não pode se repetir… — disse Laura, com a voz embargada, como se tentasse convencer mais a si mesma do que à outra.

— Você realmente quer que não se repita? — provocou Ângela, erguendo o rosto e encarando-a com aquele sorriso que era capaz de desmontar qualquer resistência.

Laura respirou fundo. — Eu... não sei. Eu só sei que isso é errado. Você é… a noiva do meu filho.

O silêncio que se seguiu foi pesado. Mas, ao mesmo tempo, cheio de significado.

— Eu preciso ser honesta com você, Laura... — Ângela se sentou, segurando as mãos dela. — Eu gosto do Rafael. Ele é bom, gentil… mas eu nunca senti por ele metade do que senti quando te vi. E agora… agora eu tenho certeza de que o que sinto não é apenas atração.

Laura apertou as mãos dela, olhando fundo nos seus olhos. — Isso é tão louco, tão… surreal. Você é tão jovem. Poderia ser minha...

— Não termine essa frase — interrompeu Ângela, pousando um dedo nos lábios de Laura. — Porque não importa. Eu sei o que meu corpo sente, sei o que meu coração quer. E é você.

O beijo veio novamente, intenso, necessitado, cheio de urgência. As mãos se reencontraram, os corpos se buscaram, e novamente, ali mesmo, sobre aquela bancada, elas se entregaram uma à outra como se o mundo lá fora não existisse.

Quando o desejo se acalmou, veio a realidade.

— Precisamos conversar... — sussurrou Laura, puxando Ângela para seu colo, beijando seus cabelos. — Isso não pode ser um segredo pra sempre.

— Eu sei. Mas... também não quero te perder.

— Nem eu. — Laura respirou fundo, segurando o rosto dela entre as mãos. — Mas precisamos pensar. Com calma.

Capítulo 5 – Confrontos e Verdades 🍯💔

Os últimos dias no sítio foram intensos. Depois daquela noite em que se entregaram uma à outra, Laura e Ângela se tornaram cúmplices de um amor proibido, mas tão verdadeiro que queimava na pele. A troca de olhares, os toques disfarçados, os sorrisos cúmplices... tudo era carregado de tensão e desejo.

Mas, junto com o amor, veio também o peso da culpa. E ambas sabiam que aquilo não poderia ficar escondido por muito tempo.

Naquela manhã, o clima estava diferente. O céu amanheceu nublado, como se até a natureza sentisse que algo estava prestes a acontecer. Laura estava na cozinha preparando café, enquanto Ângela a ajudava, inquieta, mexendo o açúcar no pote sem nem perceber o que fazia.

— A gente precisa contar. — disse Ângela, quebrando o silêncio, olhando nos olhos de Laura. — Não dá mais pra esconder. Não é justo.

Laura suspirou, apertando o pano que segurava. — Eu sei... Mas tenho medo. Medo de magoá-lo, de perder meu filho...

— Eu também tenho medo — confessou Ângela, se aproximando e segurando as mãos dela. — Mas não dá mais pra viver nessa mentira. Eu não consigo mais olhar pra ele e fingir que nada aconteceu... que eu não te amo.

O som de um carro se aproximando fez as duas se entreolharem, congeladas. O coração disparou no peito das duas.

— É ele... — sussurrou Laura, sentindo as mãos suarem.

O carro estacionou na frente do sítio. Rafael desceu sorrindo, segurando uma caixa. — Trouxe suas coisas, amor! — gritou ele, vindo em direção à varanda. — E também vim te fazer uma surpresa...

Mas, assim que entrou na cozinha e viu as duas lado a lado, com rostos tensos e mãos entrelaçadas sem perceber, seu sorriso sumiu na mesma hora.

— Tá tudo bem aqui? — perguntou, desconfiado, olhando de uma pra outra.

Laura soltou as mãos de Ângela rapidamente, tentando disfarçar, mas o gesto já tinha sido visto. O clima ficou pesado, sufocante.

— Rafael... — começou Ângela, a voz embargando. — A gente... precisa conversar.

Ele franziu a testa. — Conversar? Sobre o quê? Tá me assustando...

Ângela respirou fundo, cruzou os braços e então falou: — Eu não posso mais continuar com você.

O silêncio que se seguiu parecia rasgar o ar.

— O quê? — Rafael piscou várias vezes, sem entender. — Como assim, Ângela? Do que você tá falando?

— Eu... — ela lutou contra as lágrimas. — Eu tentei. Juro que tentei gostar de você desse jeito. Mas eu percebi que... que não é amor. E eu não posso te enganar mais.

Rafael deu um passo pra trás, o rosto ficou pálido. — Você... tá terminando comigo? Por quê? Tem outra pessoa, é isso?

O silêncio confirmou mais do que qualquer palavra.

— Me responde, Ângela! — gritou ele, com a voz falha, os olhos arregalados. — É isso? Tem outra pessoa?

Ângela engoliu em seco, olhou pra Laura, que já estava com os olhos marejados, e respondeu, com toda a coragem que conseguiu reunir:

— Sim. Eu me apaixonei por outra pessoa.

Rafael ficou alguns segundos parado, sem conseguir processar aquilo. — Quem? — perguntou, quase sussurrando, como se já soubesse, mas não quisesse ouvir a resposta. — Quem é?

Ela olhou pra Laura. As duas se encararam, apertaram as mãos uma da outra, e Ângela então soltou:

— Sua mãe.

O silêncio explodiu como um trovão. Rafael arregalou os olhos, ficou pálido, depois vermelho, depois pálido de novo.

— N-não... não, isso... isso é mentira. — ele balançava a cabeça, andando de um lado pro outro. — Isso é uma piada, só pode ser! Uma pegadinha, um trote, sei lá!

Laura se levantou, tentando se aproximar dele, mas Rafael recuou imediatamente, levantando a mão. — Não! Não encosta em mim!

— Filho, por favor... — a voz de Laura saiu trêmula, carregada de dor. — Eu nunca planejei isso. Nunca. Mas... aconteceu. E eu não posso... eu não consigo mentir pra você.

— Como assim aconteceu?! — gritou ele, as lágrimas enchendo os olhos. — Você é minha mãe! Minha mãe, caramba! Como pôde... como pôde se envolver com... com... com a minha noiva?!

Ângela respirou fundo, segurando o choro. — Eu não queria que fosse assim, Rafael. Eu juro. Eu tentei... tentei fazer dar certo com você, tentei ignorar o que sentia... mas eu não consegui.

Ele ficou alguns segundos imóvel, olhando fixamente para as duas, como se tentasse entender se aquilo era real. Depois, sem conseguir se segurar, explodiu:

— Vocês me traíram! As duas! Me apunhalaram pelas costas! Isso é nojento, é doentio!

As palavras doeram como facas. Laura colocou a mão no peito, sentindo a dor física daquelas acusações, e Ângela começou a chorar.

— Rafael, me escuta... — tentou Laura, caminhando até ele.

— NÃO! — gritou ele, dando um passo pra trás. — Não me toca! Não me olha! Não quero ver nenhuma das duas!

Ele virou as costas, andando rápido, entrou no carro, bateu a porta com força e saiu cantando pneu, deixando um rastro de poeira, dor e mágoa.

Quando o som do carro se perdeu no horizonte, Laura desabou. Sentou-se no chão da varanda, levando as mãos ao rosto, chorando descontroladamente. Ângela correu até ela, a abraçou forte, também chorando, e sussurrou:

— Eu te amo. Eu te amo, Laura. E... eu não me arrependo de amar você.

Mesmo em meio às lágrimas, Laura apertou Ângela contra o peito, sentindo que, apesar de tudo... aquele amor era real.

— A gente vai enfrentar isso... juntas. — respondeu, com a voz embargada. — Juntas... até o fim.



Capítulo 6 – As Consequências do Amor 💔🔥🍯


O silêncio no sítio era quase sufocante. Desde que Rafael foi embora, Laura e Ângela não conseguiam pensar em outra coisa além do que acabara de acontecer. As palavras dele ainda ecoavam na mente das duas, como facas cravadas no peito.


Naquela noite, ninguém dormiu. A tensão tomava conta dos pensamentos. Deitada no quarto de Laura, Ângela olhava o teto, segurando sua mão, enquanto lágrimas silenciosas escorriam pelo rosto.


— Você acha que ele vai te perdoar algum dia? — sussurrou, a voz fraca, cheia de culpa e medo.


Laura apertou a mão dela. — Eu não sei, meu amor... Mas, se tiver que escolher entre viver uma mentira ou viver esse amor... — respirou fundo, sentindo o peito apertar —... eu escolho você.


— Eu também. — respondeu Ângela, com os olhos marejados. — Só não sei se estou pronta pra enfrentar tudo que vem depois.


Na manhã seguinte, a primeira bomba explodiu.


O telefone tocou sem parar. Mensagens chegavam uma atrás da outra. Rafael, em meio à sua dor, contou tudo para alguns parentes e amigos. E, como em toda cidade do interior, a notícia se espalhou como fogo no mato seco.


“A noiva fugiu com a sogra.”

“A dona do sítio roubou a mulher do próprio filho.”

“Pecado! Vergonha! Abominação!”


Os comentários, os olhares, as mensagens, os julgamentos... tudo veio de uma vez.


Na venda, as pessoas cochichavam quando Laura passava. No mercado, Ângela sentia os olhares fuzilando sua nuca. Até alguns vizinhos que eram próximos fingiam não ver, atravessavam a rua, fechavam a cara, ou até soltavam comentários maldosos.


Mas, mesmo com o mundo desmoronando lá fora, dentro do sítio havia um refúgio. Uma bolha onde só existiam elas duas.


E, em meio ao caos, elas se redescobriram. Aprenderam a cuidar uma da outra, a rir das pequenas coisas, a encontrar paz no meio da tempestade.


Numa tarde, enquanto alimentavam as abelhas, Ângela parou, olhou Laura nos olhos e segurou seu rosto entre as mãos.


— Eu nunca achei que encontraria amor assim. Tão de verdade, tão intenso... tão... — ela sorriu, emocionada —... tão nosso.


Laura segurou as mãos dela, sorriu de volta e respondeu: — E eu nunca imaginei que ele viria de você.


Se beijaram ali, no meio das colmeias, com o cheiro de mel, o barulho das abelhas e o vento bagunçando os cabelos.


Mas a vida ainda teria mais provações.


Dois dias depois, Rafael voltou. Não avisou. Apenas chegou, desceu do carro e bateu na porta com força.


Laura abriu, o coração disparado. Ângela veio logo atrás.


— A gente precisa conversar. — disse ele, sério, sem gritar dessa vez.


— Claro... — respondeu Laura, tensa.


Ele entrou, olhou as duas e respirou fundo. — Eu passei esses dias pensando. Senti raiva, ódio, tristeza... me senti traído, humilhado, destruído. E... talvez eu continue sentindo isso por um tempo.


As duas ficaram em silêncio, esperando, sem saber o que vinha depois.


— Mas... quem sou eu pra julgar o amor de vocês? — continuou ele, olhando diretamente pra mãe. — Se eu aprendi alguma coisa na vida... é que amor não se escolhe. Ele simplesmente acontece.


Laura sentiu as lágrimas começarem a escorrer.


— Não vou mentir. Não é fácil aceitar. Não vai ser fácil olhar pra vocês sem lembrar de tudo. Mas... — ele respirou fundo —... eu não quero perder minha mãe. E... por mais que doa, também não desejo mal pra você, Ângela.


O silêncio foi quebrado pelo som do choro de Laura. Ela correu, abraçou o filho, apertando-o forte. — Obrigada... meu Deus, obrigada...


Ângela, emocionada, se aproximou. — Eu... eu sinto muito, Rafael. De verdade. Nunca quis te ferir.


Ele balançou a cabeça, respirou fundo e disse: — Só quero distância por um tempo. Preciso me curar. Mas... se vocês estão felizes... então sejam felizes.


E, sem dizer mais nada, ele saiu, deixando para trás um peso enorme, mas também uma porta entreaberta para a esperança.


Quando Laura fechou a porta, olhou para Ângela e sorriu em meio às lágrimas.


— Acho que... vencemos a primeira batalha.


Ângela sorriu, segurando o rosto dela com carinho. — E venceremos quantas forem necessárias.


Selaram aquele momento com um beijo cheio de amor, certeza e entrega. Porque, contra tudo e contra todos... aquele amor era real.



Fim – O Doce Sabor do Amor 🍯❤️


Os meses passaram e, aos poucos, a poeira foi baixando. A cidade, que antes só sabia julgar, começou a se acostumar com a ideia. Alguns continuaram de nariz torcido, outros fingiram que nunca tinham falado nada. Mas, para Laura e Ângela, isso já não importava mais.


No sítio, elas construíram uma nova vida. As abelhas continuaram produzindo mel, que agora parecia ainda mais doce, talvez porque refletisse o amor que elas derramavam em tudo o que faziam.


Cuidavam do lugar, das flores, dos animais... mas, principalmente, cuidavam uma da outra. E se descobriram companheiras, parceiras, amantes e melhores amigas.


Rafael, com o tempo, reapareceu. A mágoa deu espaço à aceitação. Não era um laço quebrado — era apenas um laço que precisou se transformar. Eles se perdoaram. E, embora a relação nunca mais fosse como antes, havia respeito, carinho e, acima de tudo, amor de mãe e filho.


Numa tarde, sentadas na varanda, olhando o pôr do sol dourando os campos e ouvindo o som das abelhas ao longe, Ângela segurou a mão de Laura, sorriu e disse:


— A gente viveu algo que ninguém entende... mas só a gente sabe o quanto é verdadeiro.


Laura sorriu, acariciando o rosto dela. — E eu viveria tudo de novo... cada desafio... cada lágrima... pra chegar até aqui... com você.


Se beijaram ali, em paz, com o vento levando seus sorrisos. Porque, no fim das contas, o amor não escolhe rosto, idade, nem título. O amor simplesmente acontece.


E, quando é verdadeiro... ele vence.


Fim. 🍯❤️✨



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